A família vítima do grave acidente que deixou três adultos e uma criança mortos na manhã desse domingo (28/3), na BR-050, em Campo Alegre de Goiás, vivia em Coromandel, na região do Alto Paranaíba.
As vítimas foram identificadas como Reginaldo Ribeiro Silva Júnior, de 40 anos, Marielly Maiza Mendes de Faria, de 26, e Cauã Dornelas Ribeiro Silva, de 2. A Prefeitura de Coromandel decretou, nesta segunda-feira (29/3), luto de dois dias.
O ex-prefeito de Janaúba (Norte de Minas), Wildemar Maximino da Cruz (DEM), o Vivi, de 84 anos, que administrou o município por tres mandatos, morreu na tarde desta sexta-feira, (2/4) vítima da COVID-19. Ele faria 85 anos no próximo dia 8. Poucas horas depois, o filho dele, o empresário Wildemar Maximino da Cruz Júnior, o Dema, de 55, também morreu em decorrência do coronavírus.
Pai e filho estavam internados em Montes Claros e ambos foram intubados diante o agravamento da doença respiratória. Vivi deu entrada na Santa Casa de Montes Claros há 13 dias. Wildemar Junior tinha sido internado no Hospital Aroldo Tourinho há 20 dias.
O sistema funerário de Contagem, na Grande BH, entrou em colapso. Nesta sexta (2/4), as empresas do ramo levam os corpos, vítimas de COVID-19 ou não, para o prédio da antiga Unidade de Pronto-Atendimento JK, no Bairro Eldorado.
De acordo com a prefeitura, “em função do agravamento da pandemia e do número crescente de mortes, a estrutura de necrotérios municipais se encontra sobrecarregada”.
Por isso, o Executivo municipal criou um plano de contingência para administrar o problema. Uma empresa foi contratada para remover e acondicionar os corpos. O objetivo é evitar que eles fiquem por tempo indeterminado nas unidades de saúde da cidade.
A prefeitura assegura que o procedimento adotado pela empresa “não representa nenhum risco de contaminação para a população nem ambiental”.
Ainda segundo a administração municipal, o prédio da UPA JK é apenas provisório. Uma estrutura definitiva, ainda sem localização certa, será montada.
Quanto aos cemitérios do município, Contagem informa que há uma reestruturação para permitir novos sepultamentos. A prefeitura contrata pedreiros, uma empresa de manutenção e outros serviços “para evitar o estrangulamento do sistema funerário”.
Fonte: jornal do Leoncio.blogspot.com