A Usiminas foi representada pelo vice-presidente de Assuntos Estratégicos e também vice-presidente do Conselho Diretor do Instituto Aço Brasil, Sergio Leite, que também foi o moderador do painel sobre “Nova Ordem Econômica Mundial – Inserção no Brasil”, com participação do economista Ricardo Amorim; do Conselheiro Emérito da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro; e do deputado federal e presidente da Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo, Arnaldo Jardim.
Durante todo o evento, um dos assuntos mais destacados foi a necessidade da adoção de medidas emergências para reduzir a entrada de aços importados no mercado brasileiro, principalmente aqueles provenientes da China e da Coreia do Sul, que adotam práticas anticoncorrenciais, como os preços abaixo do custo de produção. Segundo dados divulgados pelo Instituto Aço Brasil, no ano 2000, a China representava 1,4% das importações brasileiras de produtos siderúrgicos. Hoje, essa fatia chega a 54,2%, ou 1,7 milhão de toneladas e, apenas em 2023, a importação de produtos siderúrgicos deve crescer 42%.
“Por toda a Europa, nos Estados Unidos e mesmo em vizinhos na América Latina já foram tomadas medidas para evitar essa concorrência predatória. O Brasil segue isolado sem barreiras, prejudicando a indústria nacional”, destaca Sergio Leite.
O executivo reforçou que o setor siderúrgico brasileiro trabalha cotidianamente no sentido de tornar o país um grande protagonista nos próximos anos, com produtos de ponta e alta qualidade de serviços. “O nosso país é uma das principais economias do mundo, com um potencial extremamente importante, mas que ainda não consegue tornar realidade toda sua plenitude. Tem os trabalhado nas nossas empresas e seguiremos cada vez mais, contribuindo para avançarmos”, avalia.