13 maio
Imagem: arquivo

Supermercados começam a limitar compra de arroz para clientes no Vale do Aço

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A crise gerada pelas enchentes no Rio Grande do Sul pode ir além da humanitária. Aqui no Vale do Aço, alguns supermercados estão limitando a compra de pacotes de arroz por clientes. O receio é que o produto acabe nas prateleiras, já que o Rio Grande do Sul é responsável por 70% da produção no Brasil. Em Ipatinga, supermercados como Duvale e Garcia, já estão limitando as compras de até, no máximo, 05 pacotes por cliente. Já na Consul, o limite é de 03 pacotes por cliente.

No Coelho Diniz de Coronel Fabriciano, há um aviso na gôndola informando que cada cliente pode comprar até 12 pacotes. Em Timóteo, nos supermercados Coelho Diniz e Bretas, também há limitação.

Em nota, a Associação Mineira de Supermercados (Amis) informou que tem recebido questionamentos da imprensa sobre a limitação da venda de arroz nos supermercados restringindo a quantidade por cliente. A justificativa das empresas é o estado de calamidade pública em decorrência das enchentes sem precedentes vividas pelo estado do Rio Grande do Sul, maior produtor nacional de arroz.

A entidade informou que o setor supermercadista mineiro está abastecido e com capacidade para atender a toda a população mineira. A AMIS disse ainda que a decisão é autônoma, de cada empresa, com o objetivo de propiciar a todos os consumidores o acesso ao produto, e que os consumidores evitem comprar para estocar, pois o aumento anormal da demanda nesse sentido representa desestabilização da cadeia de abastecimento, com o desequilíbrio entre procura e oferta, o que é prejudicial ao próprio consumidor.

Já a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa-MG), informou que não há cenário de desabastecimento em Minas Gerais. “Cabe informar que se estima que cerca de 80% da safra de arroz já foi colhida. Neste cenário, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa-MG), segue atento às deliberações do Governo Federal sobre o tema”, afirma a nota.    Fonte: agencia ANVA

Fonte: agencia ANVA