Conhecido nacionalmente como “Newtão”, e em Minas como “Trator”, o ex-governador, que comandou o estado entre 1987 a 1991, ganhou os apelidos pela corpulência e pelo estilo político, que lhe garantiu, além da eleição para o Palácio da Liberdade, três mandatos como prefeito de Contagem, na Grande Belo Horizonte, e dois para deputado federal.
Newton Cardoso foi ainda vice-governador, entre 1999 e 2002, durante o mandato de Itamar Franco (1930-2011). Além de político, era empresário dos setores agropecuário e siderúrgico. Foi casado com Maria Lúcia Cardoso, ex-prefeita de Pitangui, na região Centro-Oeste de Minas, e ex-deputada federal, de quem se separou em 2008, após 30 anos de união.
O ex-governador foi um dos fundadores do MDB, em 1966, legenda que virou PMDB em 1980 e, em 2024, voltou a se chamar MDB. Cardoso esteve na agremiação desde a sua fundação. Depois do fim de seu mandato como vice-governador, em 2002, passou a se concentrar na administração de suas empresas.
Uma de suas últimas aparições públicas foi no velório do ex-ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli, no Palácio da Liberdade, em junho de 2023. O herdeiro político do ex-governador é seu filho, Newton Cardoso Júnior, de 45 anos, deputado federal pelo MDB e presidente estadual do partido.
O corpo do ex-governador de Minas Gerais Newton Cardoso será velado nesta segunda-feira (3), no Palácio da Liberdade, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Ele morreu neste domingo (2), aos 86 anos.
O velório será reservado à família das 8h às 10h. A partir das 10h até as 17h, será aberto para o público prestar homenagens. Posteriormente, o corpo será cremado.
Fonte: agencia ANVA