Com tecnologia aérea e estratégia em solo, a Prefeitura de Ipatinga intensifica o combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
O bairro Bom Jardim, um dos mais populosos de Ipatinga, entrou no radar de uma operação especial da Secretaria Municipal de Saúde. Com o aumento da infestação do mosquito Aedes aegypti apontado no último Levantamento Rápido de Índices de Infestação (LIRAa), o município decidiu inovar e está usando drones para mapear pontos críticos do alto, de forma precisa e eficiente.
A nova abordagem permite identificar áreas de risco antes invisíveis às equipes de solo, como calhas entupidas, lajes com acúmulo de água, caixas d’água destampadas e terrenos baldios de difícil acesso. A partir desse mapeamento aéreo, as equipes de endemias conseguem direcionar melhor suas ações, com agilidade e maior poder de resposta.
“Com o apoio da tecnologia, ganhamos uma visão completa do território. Conseguimos priorizar os locais que realmente oferecem risco e agir de forma mais eficiente. Isso otimiza recursos e salva vidas”, explica o secretário de Saúde, Walisson Medeiros.
A operação com drones começou pelos bairros com maior incidência de focos do mosquito e será expandida conforme a necessidade, de acordo com os resultados dos levantamentos e notificações da população.
Além da inovação tecnológica, a Prefeitura reforça que o sucesso das ações depende também do envolvimento da população. Cada morador tem papel essencial no combate ao mosquito, mantendo quintais limpos, caixas d’água bem fechadas e recebendo os agentes de endemias.
A iniciativa em Ipatinga está alinhada a uma proposta mais ampla da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, que abriu consulta pública para ouvir os municípios e fortalecer o uso de drones como política estadual de combate ao Aedes.
Fonte: Leoncio Corrêa - Agencia ANVA