29 maio
Imagem: Jaqueline

Mostra Biojóias tem exposição dia 14 próximo na UDCBJ – Bom Jardim

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 IPATINGA – “Uma feira onde cada detalhe foi pensado para acolher, emocionar e transformar”. Assim a artista visual e artesã Jaqueline Carla Jack define a Mostra Biojoias – Mês dos Namorados, que acontece no dia 14 de junho, das 10h às 18h, no Centro de Convivência Esaú José da Silva (U.D.C.B.J.), no bairro Bom Jardim.

A mostra reúne 21 artesãos e artistas de diversas linguagens, com produtos que vão de biojoias feitas com sementes e fibras naturais a obras de arte em madeira, crochê, bordados, cosméticos artesanais, pintura, fotografia e muito mais. Com foco na sustentabilidade, todas as criações utilizam matéria-prima reaproveitada ou de origem natural. “O feito à mão não agride a natureza. É quase eterno, como o ouro”, afirma Jaqueline, uma das idealizadoras.

Mais que uma feira de produtos, o evento propõe uma experiência sensorial e cultural completa. O espaço será palco para apresentações artísticas com o Grupo de Teatro Farroupilha, performances como a do dançarino Ariel Martins, o grafiteiro Gregory, e a fotógrafa Jô Lopes, que trará retratos potentes e representativos. A banda Quatro em Sol embala a programação com música autoral e ritmos brasileiros.

Entre os destaques, uma roda de conversa com a pastora e psicóloga Sônia Maria abordará temas como afeto, autocuidado e vínculos. E, para garantir o acolhimento de todas as idades, a equipe da Feskids oferece recreação infantil, com pintura facial e atividades lúdicas.

A Mostra Biojoias é também um manifesto por valorização profissional. “Durante anos, o artesão teve que pagar para expor. Agora, todos recebem cachê, como qualquer artista que se apresenta. É uma virada de chave”, explica a curadora. O evento integra o programa Minas Criativa, com apoio da Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura e do Governo Federal.

Jaqueline durante entrevista ao radialista Judson Corrêa (programa Manhã com a Liberdade), na última quarta feira.

INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE

O evento conta com tradução em Libras, audiodescrição e estrutura adaptada para pessoas com deficiência. “O artesanato é inclusivo por natureza. É energia, é expressão, é cura. E é para todos”, destaca Jaqueline Carla Jack.

A mostra marca a segunda de três edições previstas e se consolida como um espaço de afeto, empoderamento e conexão. “Quando você estuda e entende o valor do que faz, você se eleva. Conhecimento é tudo. E toda arte feita com o coração transforma o mundo à sua volta”, conclui a artista.

 

Fonte: Agencia ANVA